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Crítica – X-Men 15 (Aurora de X)

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Tentando não perder o ritmo das críticas de quadrinhos, volto aqui para falar de “X-Men 15”, lançado pela Panini em Abril de 2021. Este volume reúne os títulos: “New Mutants” 9, “Excalibur” 9, “X-Force” 10, “Hellions” 1 e “Giant Size X-Men: Nightcralwer”.

Velho Também lê quadrinhos. Crítica “X-Men 15”.

“New Mutants (Novos Mutantes) 9 – Algo de podre no…”.

História escrita por “Ed Brisson”, ilustrada por “Flaviano” e colorida por “Carlos Lopez”. Da última vez que tivemos a reunião do trio criativo em novos mutantes, estávamos em um arco bem simples e do tamanho dos poderes dos novos mutantes, agora parece que a situação mudou, já que a garotada parece ter encontrado uma ameaça maior do que imaginavam. Brisson traz um roteiro bem objetivo para estabelecer o momento atual do grupo, rapidamente passando pelos acontecimentos passados e caminhando para frente com o enredo. Gosto do momento capitã e comandante entre Magia e Ciclope. Apesar da história boa, o destaque para mim fica para a arte de Flaviano e Carlos, que navegam muito bem entre os diferentes ambientes da história. Incrível como vemos identidades próprias para cada local retratado. O cuidado com os personagens também é notado. Um belo conjunto para uma edição muito boa.

Velho Também lê quadrinhos. Crítica “X-Men 15”.

“Excalibur 9 – Verso IX: Escolas de magia”.

História escrita por “Tini Howard”, ilustrada por “Marcus To” e colorida por “Erick Arciniega”.
Que história confusa Howard. Me iludi achando que poderia começar a entender Excalibur, mas voltei para a realidade. Tem muita coisa acontecendo ao mesmo tempo, muitos nomes de locais e mundos, ou extramundos, tem espaço, tem tanta coisa que me senti excluído da história. E aqui vale uma observação, que tem bastante texto auxiliar e não ajudam em nada. A arte nem está ruim, mas como não me conectei com o que ela representava, me sinto sem condições de ser imparcial no julgamento. O jeito é esperar a próxima edição e ver se me puxa de volta ou se será uma nova tortura, como foram as histórias da Psylocke.

Velho Também lê quadrinhos. Crítica “X-Men 15”.

“X-Force 10 – O jardim mortal”.

História escrita por “Benjamin Percy”, ilustrada por “Joshua Cassara” e colorida por “Guru eFX”.
Mais uma vez Benjamin não me decepciona e traz uma excelente conclusão para o arco de Terra Verde em X-Force. Ele entregou uma história com ação do início ao fim e ainda me mostrou mais dos personagens que eu gosto. Inclusive uma dúvida: Logan, Jean e Scott são um trisal agora ou só relacionamento aberto? Não importa, eu quero é ver mais disso tudo. Eu nem imagino o trabalho que é ilustrar e colorir uma história destas, mas Joshua e Guru eFX (cujo verdadeiro nome é Jochen Weltjens) conseguem entregar tudo que o roteiro precisou deles. Que venha logo a próxima edição.

Velho Também lê quadrinhos. Crítica “X-Men 15”.

“Hellions (Satânicos ) 1 – Que sejam serpentes”.

História escrita por “Zeb Wells”, ilustrada por “Stephen Segovia” e colorida por “David Curiel”.

Devo dizer que Zeb não me pegou com sua história. Tudo me parece muito cliché e caminhando para um “Esquadrão suicida” com mutantes psicopatas, porém do nada a Psylocke, minha mutante predileta, é arrastada para a história e daí ele ganhou meu interesse. Eu estava sentindo falta dos traços do Stephen, pois faz tempo que não lembro de ver os desenhos dele. Aqui novamente o traço dele se destaca com cada personagem (ou a maioria deles) sendo reconhecido de longe e com closes muito detalhados. O entrosamento com o David também funcionou e temos um trabalho artístico muito bom. Não sei se é por conta da arte, ou por trazer a Psylocke, mas quero ler mais deste grupo.

Velho Também lê quadrinhos. Crítica “X-Men 15”.

“Giant Size X-Men: Nightcrawler (Noturno) – Mansão Assombrada”.

História escrita por “Jonathan Hickman”, ilustrada por “Alan Davis” e colorida por “Carlos Lopez”.
Sempre que vejo uma “Giant Size” imagino que teremos uma história bem escrita e bem desenhada, o que não foi o caso aqui. O roteiro é bem simples e me parece ter três funções bem básicas: trazer uma nova mutante para a história, deixar um possível problema adormecido e nos deixar passar um pouco mais de tempo com o noturno. Nada que eu vá lembrar daqui dois ou três dias. Se o roteiro é simples, os desenhos são abaixo disso. A arte do Alan está muito aquém das que foram apresentadas nas outras histórias e deve ser das piores desde o “reboot”. Não sei se foram decisões ruins na escolha dos quadros ou se foi falta de tempo, porque temos umas 3 ou 4 páginas que ele mostra que sabe desenhar. Eu também acho que o trabalho dele não conversa com o do Carlos, deixando a impressão de que são estilos que se atrapalham, ainda mais que nesta edição de X-Men mesmo nós temos outra história colorida por ele e que está excelente. Resumindo, um Giant Size esquecível.

Velho Também lê quadrinhos. Crítica “X-Men 15”.

Mais um mês com a qualidade da revista “X-Men” caindo. Na edição anterior eu indiquei que poderia ter sentido esta queda por motivos pessoais, e toda crítica não deixa de ser isso, mas no caso deste mês muito se deve também à queda de qualidade nos roteiros e até na arte. Posso estar enganado, mas temos uma edição/título a menos do que outras edições: 5 ao invés de 6. Isso fez com que eu siga curioso por alguns desfechos que se passaram muitas edições atrás (Mística, estou falando da sua história) e que provavelmente terei dificuldade para lembrar quando seguirem com a história. Este mês “X-Men” leva 2,5 bengalinhas ficando muito próxima de não ter atendido o mínimo que eu espero.

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