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Crítica – X-Men 13 (Aurora de X)

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Seguindo no embalo da leitura de X-Men, volto aqui para trazer a crítica de “X-Men 13”, lançado pela Panini em Março de 2021 esta edição reúne os títulos: “Marauders 8”, “X-Force 7 e 8”, “Wolverine 2 e 3” e “Giant Size X-Men”. Vamos lá.

Velho Também lê quadrinhos. Crítica: X-Men 13.

“Marauders (Carrasco) 8 – Fúria Mutante”, escrita por “Gerry Duggan”, arte por “Stefano Caselli” e colorida por “Edgar Delgado”.
Que desperdício! Uma história tão forte e tão boa sendo desenhada por alguém que não estava inspirado. Eu reclamei da arte do Stefano na edição anterior, mas nessa parece que ele conseguiu descer ainda mais o nível. Ele chegou ao ponto de ter um quadro em que fica sem desenhar o rosto da rainha branca. Fico imaginando o Edgar recebendo isso em mãos e tendo que botar cor, uma pena, já que o trabalho dele ficou bom. Tirando isso, o desenrolar da morte da Capitã Kate Pryde está se mostrando muito bom. Realmente espero que ela não possa ser ressuscitada e este arco dramático tenha sido por nada. O texto do Gerry traz um peso que nem a suposta morte do Xavier teve. A conversa entre Tempestade e Emma é tocante. Fora isso, ele ainda começa a movimentar as peças do Clube do Inferno para as próximas edições. Queria muito que esta edição tivesse sido desenhada por “Matteo Loli” que estava indo tão bem. Quem sabe a próxima?

Velho Também lê quadrinhos. Crítica: X-Men 13.

“X-Force 7 & 8 – Efeito Dominó & Jogo de Dominó”, escritas por “Benjamin Percy”, artes por “Oscar Bazaldua” e cores por “Guru eFX”.
Benjamin anda escrevendo muito bem para X-Force, já disse que estão virando meu grupo mutante favorito, e novamente a história, ou melhor, as histórias são boas. A saga da Dominó para recuperar a sua sorte, entender o que estão fazendo com as partes do seu corpo que foram arrancadas e ainda se vingar, está muito bem contada e vou lendo rapidamente querendo saber o que vai acontecer. A inclusão do Colossus na aventura é aquele ponto que faz sentido e ainda ajuda a mover a história deste mutante que estava bem encostado neste novo arco. O foco da edição acaba ficando na ação e o trabalho de arte suporta isso muito bem. Alguns quadros reforçam a impressão de estar vendo um filme de ação, graças à arte do Oscar, que pode não ser espetacular, mas não compromete em nada e ainda tem alguns quadros acima da média e que é bem complementado pelas cores do excelente eFX.

Velho Também lê quadrinhos. Crítica: X-Men 13.

“Wolverine 2 & 3 – O seu pior inimigo & Você não viu nada”, escritas por “Benjamin Percy”, artes por “Adam Kubert” e coloridas por “Frank Martin”.
Estamos de volta para o título do mutante que alega ser o melhor no que faz e o trio Percy, Kubert e Martin acertou novamente. As duas histórias são muito boas e o trabalho artístico está impecável. Começando pelas histórias, que na verdade podem ser consideradas uma só, está muito bem escrita. Percy acredita que o leitor não precisa de tudo desenhadinho, ops, explicado nos mínimos detalhes, então deixa espaço para que você tire suas conclusões sobre a trama. É sempre legal ficar um período dentro da cabeça do Wolverine e melhor ainda quando isso é complementado com uma pitada de bom humor e muita ação. Foi o que tivemos nesta edição dupla. Os desenhos de Kubert seguem muito bons, com ele sabendo quando investir pesado na arte e quando pode ser mais sutil. Não tem nenhum quadro ruim que parece ter sido feito com desleixo/desatenção. O Stefano poderia aprender algumas coisas com ele. A finalização feita pelo Frank também vai muito bem e fecha o conjunto de duas edições 5 bengalinhas.

Velho Também lê quadrinhos. Crítica: X-Men 13.

“Giant Size X-Men: Jean Grey e Emma Frost – No coração da Tempestade”, escrita por “Jonathan Hickman”, arte por “Russell Dauterman” e colorida por “Matthew Wilson”.
Uau que edição diferente. Quando vi “argumento e roteiro” por “Jonathan Hickman”, fiquei sem entender o motivo da mudança, mas só começar ler que já fica claro. Temos uma edição praticamente sem diálogo. Tudo é passado pelos desenhos de Dauterman. Imagino o trabalho que deu para fazer algo tão bom e entendo o motivo de ser um “Giant Size” e não uma edição normal. Toda a profundidade da história criada por Hickman se perderia se não fosse pela qualidade e sensibilidade dos desenhos. Uma pena que eu não seja fã do trabalho do Wilson, acho muito com cara de início da pintura digital, com pouca graduação nos tons de pele, ficando muito artificial, plástico. Em compensação os cenários e criaturas presentes na mente da Tempestade, estão muito bons. Me senti viajando junto com a Emma e com a Jean. Edição para guardar e voltar algumas vezes.

Velho Também lê quadrinhos. Crítica: X-Men 13.

“X-Men” segue crescendo, com uma edição boa seguida de outra, este volume 13 conseguiu ser até melhor que a edição anterior, praticamente impecável. Tirando a arte na edição dos carrascos, todas as outras estão muito boas e as histórias também estão acima da média. Para mim, dá para ignorar o detalhe da arte e dar 5 bengalinhas para “X-Men” 13, da Panini.

Velho Também lê quadrinhos. Crítica de X-Men 13. Cinco de cinco bengalinhas.

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