Crítica – X-Men 05 (Aurora de X)

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Velho Também lê quadrinhos – Crítica X-Men 05 – Panini

Saudações pessoas velhas! Estou aqui para falar da edição número 5 de X-Men, que dá sequência ao arco “Casa de X” e “Poderes de X”, afinal Velho Também lê quadrinhos.

A revista, que foi lançada no Brasil pela Panini, na verdade reúne histórias de três revistas que nos EUA foram lançadas de maneira separada, são elas: “X-Men 1 (2019)”, “Marauders 1” e “Excalibur 1 (2019)”. É aqui que começa a saga “Aurora de X” que foi idealizada pelo Johnatan Hickman. Vamos a cada uma delas, sem spoilers.

“X-Men 1 – Pax Krakoa”: o roteiro é feito pelo próprio Hickman e a história começa praticamente onde o arco anterior terminou, com humanos e mutantes lidando com as consequências da criação da nova nação mutante.
Achei que temos um equilíbrio bom de ação e desenvolvimento de história. A parte mutante é focada no Cíclope e gostei de ver um pouco da vida da “família Summers” em sua casa. Este ponto foi uma constante nas três histórias: os mutantes tendo um pouco de paz e celebrando suas vidas. Fiquei intrigado com a aparição de uma mutante que parece estar perdida no tempo/espaço. Só que eu sigo meio perdido com os humanos da Forja Orchid. Fazia anos que não lia X-Men e tenho achado este núcleo bem confuso. Vamos aguardar se isso melhora.
Os desenhos ficam por conta do Leinil Francis Yu, com arte finalização de Gerry Alanguilan e cores por Sunny Gho. Gostei bastante da arte nesta história, acho que os três trabalharam muito bem juntos. Os personagens principais estão com um nível de detalhe bem alto e os cenários não comprometem. Foi a que mais me agradou.

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“Marauders (Carrascos) 1 – Eu tô num navio”: o roteiro é assinado por Gerry Dugan que faz um bom trabalho em contar a história dos mutantes que por diversos motivos, como governos contra a nação mutante, não podem usar os portais para Krakoa. O foco está na Kitty, ops! Kate Pryde que também não consegue passar pelos portais para a Ilha, porém ninguém ainda sabe o motivo. Isso faz com que ela tenha uma side quest navegando até a nação mutante. Este trecho rende uma piada maneira com o Wolverine. Também temos a Emma Frost com um plano bem ambicioso e contando com Kate para executá-lo. Novamente temos um equilíbrio entre ação e desenvolvimento de mundo. Das três histórias esta foi a que mais me agradou.
A arte feita por Matteo Loli (ilustrações) e Federico Blee (cores) não me agradou. Os cenários de fundo são até bem detalhados, mas achei que as personagens femininas possuem um rosto com traços genéricos e as cores me pareceram pobres e muito simples. Aqui temos a arte que menos me agradou na revista.

“Excalibur 1 (2019) – Verso I: A ordenação de Betsy Bradock”: Tini Howard é o roteirista por trás desta história que traz meus dois X-Men prediletos: Gambit e Psilocke, ops!, Betsy Bradock. Fiquei surpreso ao ver que ela foi ressuscitada com seu corpo e personalidade originais. Isso já me deixou curioso para seguir lendo a história, ainda que ela traga algo que eu nunca gostei nas historinhas dos mutantes: o extramundo de Excalibur. O foco aqui se divide entre Apocalipse e Betsy. Enquanto ele quer entender porque/como o portal de Krakoa para o Extramundo foi bloqueado, Betsy e seu irmão Capitão Britânia vão para lá porque ele acaba de ser convocado pela feiticeira/rainha Morgana Le Fey. Essa história me despertou sensações diferentes, porque ainda que não seja ruim, foi a que menos gostei. Só que ao mesmo tempo foi a única que me deu alguma urgência para ler a próxima edição. Vamos ver como isso irá se desenrolar.
Aqui o trabalho visual foi dividido entre Marcus To (ilustrações) e Erick Arciniega (cores) e ficou bem ok. Nada demais para destacar positiva ou negativamente. Também temos personagens genéricos demais e cores muito simples, mas pelo menos os principais quadros e personagens foram mais caprichados que na história anterior.

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O balanço geral de “X-Men” 05 é positivo. As três histórias são boas, se conversam um pouco entre si e dão andamento à este novo arco. Todas elas equilibram muito bem ação com desenvolvimento de história e personagens.  Apesar da minha crítica para a arte de duas histórias, não é nada que comprometa e pode ser só uma questão da minha falta de costume com quadrinhos mensais, por isso recomendo para todos que gostam de “X-Men”.

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